Se eu te disser,

tu não acreditas.

Gosto de escrever, mas nem de longe escrevo o tanto quanto queria. Também não sou muito criativa, e tenho horror a edição de fotos, por isso esse blog quase não tem imagens, e se tiver, é porque estava de muito bom humor no dia, ou sofri de um raríssimo ataque de disposição. Meus textos exprimem um certo sarcasmo, que às vezes pode ser meio mal interpretado. Tento ser suave, mas descobri que sou daquelas cabeças-duras que quando tem uma opinião, esfrega logo na cara. Mas, flexível o suficiente pra mudá-la se for convencida.

Sou uma preguiçosa, admito sem vergonha. E por isso, péssima blogueira. Eu sumo, e às vezes não respondo comentários. Tenho ciclos de atividade. Momentos de pico em que sou quase uma máquina, e momentos em que jogo tudo pro alto e só quero dormir. O problema é que o segundo caso é mais frequente. Também tenho mania de empurrar as coisas com a barriga até o limite do possível e sofro por antecipação.

Agora ler é comigo mesmo. Com preguiça ou sem preguiça. Mas sou meio geniosa também. Só leio o que quero, e demoro muito pra levar em conta a sugestão alheia. Na literatura sou mais das emoções do que da razão. Vai ver por isso o cult não me atrai tanto. Eu não tenho vergonha de dizer que, às vezes, não quero refletir muito e nem profundamente quando leio. Mas quero chorar, rolar de rir, e feel good. Assim, bem simples e sem muito compromisso.

Criei esse blog porque desde que me entendo por gente na internet, tive blogs. Ele não era pra ser só sobre literatura, mas acabou sendo. Não tenho pretensão de classificá-lo como um blog de resenhas, já que quase não as faço, mas um blog para falar do que eu li. De todas as transformações sofridas pela blogosfera, incorporei algumas, mas a noção de “espaço para compartilhar informações e gostos pessoais” permanece. E é isso que ele é. Se é de literatura, só posso dizer que é um movimento mais forte do que eu, e fico feliz.


Quer saber mais? Lê minhas reclamações no twitter: @alee_bastos.

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